História duma rocha
Na aula a professora pediu-nos que escrevessemos uma história sobre uma
rocha que "nascesse" na astenosfera e acabasse numa bacia de
sedimentação transformando-se em xisto até chegar à superfície.
Vou narrar a minha história na 1ª pessoa e a minha rocha vai chamar-se Vulcani.
Espero que gostem!
« Nasci na astenosfera. Sou uma rocha magmática vulcânica e chamo-me Vulcani. O meu pai é um vulcão, é simpático e divertido, mas por vezes fica furioso e explode. Vivo com ele e com os meus irmãos à superfície. O meu nascimento foi atribulado. Nesse dia o meu pai irritou-se de tal maneira que, quase do nada, explodiu-me a mim e aos meus irmãos e irmãs cá para fora.
Uma vez na superfície, cresci e arrefeci durante milhares de anos. Aos poucos e poucos fui sofrendo a erosão e o transporte. Quando cheguei à bacia de sedimentação decidi parar e sedimentei.
À bacia de sedimentação estavam sempre a chegar novas rochas e depressa fiquei com muitos vizinhos. Conheci a Rochi que se tornou a minha melhor amiga. Mas houve um que se destacou, o seu nome era Magno. Desde o primeiro momento senti uma estranha atracção por ele. Começamos a falar e surgiu algo mais do que amizade. Com cada vez mais rochas a chegar ficamos mais juntinhos e compactamos. Passaram-se uns tempos e um dia ele disse-me:
- Vulcani, eu amo-te. Por favor fica comigo.
Eu aceitei imediatamente e assim deu-se a cimentação e ficamos juntos para sempre. Com cada vez menos espaço na bacia de sedimentação houve uma reorientação dos materiais e eu e o Magno ficámos com uma casa só para nós. Como a bacia já não aguentava muito mais deu-se uma depressão e eu e o Magno mudámo-nos para o andar debaixo, onde estava mais calor. Assim tornamo-nos rochas metamórficas.
Como a erosão não pára, havia sempre novas rochas a chegar e passados uns milhares de anos a bacia de sedimentação voltou a ter uma depressão. Tornamo-nos rochas magmáticas numa câmara magmática onde estava muito, muito calor.
Um dia, quando estava a dormir acordei atribulada a mexer e a abanar. Estávamos a entrar em erupção. Estava na hora de voltar à superfície. Assim, durante dias estivemos a fazer força e por fim, depois de muita força explodimos por ali acima. Passamos pela nossa antiga casa, quando éramos rochas metamórficas, e chegamos à superfície.
Foi uma longa viagem, mas agora estou pronta para fazer a viagem outra vez e outra vez.
Vou narrar a minha história na 1ª pessoa e a minha rocha vai chamar-se Vulcani.
Espero que gostem!
« Nasci na astenosfera. Sou uma rocha magmática vulcânica e chamo-me Vulcani. O meu pai é um vulcão, é simpático e divertido, mas por vezes fica furioso e explode. Vivo com ele e com os meus irmãos à superfície. O meu nascimento foi atribulado. Nesse dia o meu pai irritou-se de tal maneira que, quase do nada, explodiu-me a mim e aos meus irmãos e irmãs cá para fora.
Uma vez na superfície, cresci e arrefeci durante milhares de anos. Aos poucos e poucos fui sofrendo a erosão e o transporte. Quando cheguei à bacia de sedimentação decidi parar e sedimentei.
À bacia de sedimentação estavam sempre a chegar novas rochas e depressa fiquei com muitos vizinhos. Conheci a Rochi que se tornou a minha melhor amiga. Mas houve um que se destacou, o seu nome era Magno. Desde o primeiro momento senti uma estranha atracção por ele. Começamos a falar e surgiu algo mais do que amizade. Com cada vez mais rochas a chegar ficamos mais juntinhos e compactamos. Passaram-se uns tempos e um dia ele disse-me:
- Vulcani, eu amo-te. Por favor fica comigo.
Eu aceitei imediatamente e assim deu-se a cimentação e ficamos juntos para sempre. Com cada vez menos espaço na bacia de sedimentação houve uma reorientação dos materiais e eu e o Magno ficámos com uma casa só para nós. Como a bacia já não aguentava muito mais deu-se uma depressão e eu e o Magno mudámo-nos para o andar debaixo, onde estava mais calor. Assim tornamo-nos rochas metamórficas.
Como a erosão não pára, havia sempre novas rochas a chegar e passados uns milhares de anos a bacia de sedimentação voltou a ter uma depressão. Tornamo-nos rochas magmáticas numa câmara magmática onde estava muito, muito calor.
Um dia, quando estava a dormir acordei atribulada a mexer e a abanar. Estávamos a entrar em erupção. Estava na hora de voltar à superfície. Assim, durante dias estivemos a fazer força e por fim, depois de muita força explodimos por ali acima. Passamos pela nossa antiga casa, quando éramos rochas metamórficas, e chegamos à superfície.
Foi uma longa viagem, mas agora estou pronta para fazer a viagem outra vez e outra vez.
Sábado, 14 de Maio de 2011
Ciclo das rochas
O ciclo das rochas existe desde o inicio da história geológica da Terra
e, através dele, a crosta de nosso planeta está em constante
transformação e evolução.
Através deste desenho verificamos que à medida que a bacia de sedimentação recai, aumentando a sua profundidade, a pressão e temperatura vão aumentando.
Devido à deriva dos continentes, e outros movimentos de modelação do relevo (dobras e falhas) as rochas podem ser levadas a ambientes muito diferentes daqueles onde elas se formaram. Qualquer tipo de rocha (magmática ou ígnea, sedimentar, metamórfica) que sofra a acção de, por exemplo, altas pressões e temperaturas, sofre as transformações mineralógicas e textuais, tornando-se uma rocha metamórfica.
Como se pode observar pela imagem todas as rochas estão interligadas entre si. Temos três grandes círculos maiores e depois dentro destes círculos menores.
Se uma rocha magmática passa por um processo de reorientação dos materiais pode tornar-se metamórfica quando uma câmara magmática começou a arrefecer. As partes exteriores vão solidificar, mas entretanto a câmara volta a estar activa e coze as rochas à volta, incluindo as que outrora faziam parte daquela câmara. Assim estas passam a ser metamórficas.
Uma rocha sedimentar pode transformar-se numa rocha magmática vulcânica quando existe uma câmara magmática activa, que por cima tem rochas sedimentares. Ao entrar em erupção vai formar um vulcão, que ao escorrer lava para cima das rochas sedimentares, vai fundir os seus materiais e cristaliza-los, assim, vão passar a ser rochas magmáticas vulcânicas.
Nota: Estas imagens foram retiradas do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/ciclodasrochas8.htm
Através deste desenho verificamos que à medida que a bacia de sedimentação recai, aumentando a sua profundidade, a pressão e temperatura vão aumentando.
Devido à deriva dos continentes, e outros movimentos de modelação do relevo (dobras e falhas) as rochas podem ser levadas a ambientes muito diferentes daqueles onde elas se formaram. Qualquer tipo de rocha (magmática ou ígnea, sedimentar, metamórfica) que sofra a acção de, por exemplo, altas pressões e temperaturas, sofre as transformações mineralógicas e textuais, tornando-se uma rocha metamórfica.
Como se pode observar pela imagem todas as rochas estão interligadas entre si. Temos três grandes círculos maiores e depois dentro destes círculos menores.
Se uma rocha magmática passa por um processo de reorientação dos materiais pode tornar-se metamórfica quando uma câmara magmática começou a arrefecer. As partes exteriores vão solidificar, mas entretanto a câmara volta a estar activa e coze as rochas à volta, incluindo as que outrora faziam parte daquela câmara. Assim estas passam a ser metamórficas.
Uma rocha sedimentar pode transformar-se numa rocha magmática vulcânica quando existe uma câmara magmática activa, que por cima tem rochas sedimentares. Ao entrar em erupção vai formar um vulcão, que ao escorrer lava para cima das rochas sedimentares, vai fundir os seus materiais e cristaliza-los, assim, vão passar a ser rochas magmáticas vulcânicas.
Nota: Estas imagens foram retiradas do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/ciclodasrochas8.htm
Quinta-feira, 14 de Abril de 2011
Domingo, 10 de Abril de 2011
Rochas metamórficas
Rochas metamórficas –
formam-se a partir de outras rochas sem haver alteração de estado
físico nos materiais devido à acção isolada ou conjunta de vários
factores, como a temperatura, pressão e fluidos circulantes. Existem
três tipos de alteração:
Metamorfismo regional
Metamorfismo de contacto
Metamorfismo de impacto
Metamorfismo regional:
O metamorfismo regional forma-se nas bacias de sedimentação.
Com a contínua erosão vão-se depositar novos materiais na bacia de sedimentação. Há cada vez menos espaço na bacia e cada vez mais espaço peso.
Portanto a bacia vai-se afundar e vai atingir condições de pressão e temperatura médias. Assim vai-se formar uma rocha metamórfica.
Os grãos que antes tinham sido compactados e cimentados, vão reorganizar-se de forma a ocuparem menos espaço.
Metamorfismo de contacto:
O metamorfismo de contacto ocorre quando a câmara magmática, devido às suas temperaturas elevadas, ao instalar-se nas rochas vai transforma-las onda a câmara se encaixa e formar auréolas de metamorfismo. Chamam-se às rochas que sofrem um maior cozimento, sem mudarem de estado por acção da temperatura, da pressão e dos fluidos à sua volta, corneanas.
Aqui estão algumas das transformações que ocorrem das rochas sedimentares para as rochas metamórficas.
Metamorfismo de impacto:
O metamorfismo de impacto acontece com o impacto/choque de um meteorito.
O metamorfismo de impacto ocorre em pressões e temperaturas muito elevadas num curto intervalo de tempo, o que leva à vaporização e por vezes à fusão tanto das rochas terrestres como do meteorito. O metamorfismo é uma transformação na rocha sem existir fusão do material.
As estruturas do metamorfismo de impacto não são consideradas metamórficas pois existe fusão parcial tanto do meteorito como das rochas da cratera de impacto. Assim as rochas da cratera de impacto sofrem um cozimento, originando o metamorfismo de impacto.
Algumas destas imagens foram retiradas do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/rochasmetm.htm
Metamorfismo regional:
O metamorfismo regional forma-se nas bacias de sedimentação.
Com a contínua erosão vão-se depositar novos materiais na bacia de sedimentação. Há cada vez menos espaço na bacia e cada vez mais espaço peso.
Portanto a bacia vai-se afundar e vai atingir condições de pressão e temperatura médias. Assim vai-se formar uma rocha metamórfica.
Os grãos que antes tinham sido compactados e cimentados, vão reorganizar-se de forma a ocuparem menos espaço.
Metamorfismo de contacto:
O metamorfismo de contacto ocorre quando a câmara magmática, devido às suas temperaturas elevadas, ao instalar-se nas rochas vai transforma-las onda a câmara se encaixa e formar auréolas de metamorfismo. Chamam-se às rochas que sofrem um maior cozimento, sem mudarem de estado por acção da temperatura, da pressão e dos fluidos à sua volta, corneanas.
Aqui estão algumas das transformações que ocorrem das rochas sedimentares para as rochas metamórficas.
Metamorfismo de impacto:
O metamorfismo de impacto acontece com o impacto/choque de um meteorito.
O metamorfismo de impacto ocorre em pressões e temperaturas muito elevadas num curto intervalo de tempo, o que leva à vaporização e por vezes à fusão tanto das rochas terrestres como do meteorito. O metamorfismo é uma transformação na rocha sem existir fusão do material.
As estruturas do metamorfismo de impacto não são consideradas metamórficas pois existe fusão parcial tanto do meteorito como das rochas da cratera de impacto. Assim as rochas da cratera de impacto sofrem um cozimento, originando o metamorfismo de impacto.
Algumas destas imagens foram retiradas do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/rochasmetm.htm
Sábado, 9 de Abril de 2011
Rochas sedimentares - classificação
As rochas sedimentares classificam-se quanto à sua génese (formação) em:
Rochas sedimentares detríticas:
Coerentes -as rochas coerentes sofrem a compactação e cimentação dos sedimentos das rochas móveis.
As rochas coerentes denominam-se brecha se os calhaus forem angulosos, e conglomerados se os calhaus forem arredondados.
Rochas sedimentares quimiogénicas ou de precipitação química: São rochas que se formam pela precipitação de soluções químicas na bacia de sedimentação.
Dividem-se em:
Rochas sedimentares biogénicas ou organogénicas:
São formadas pela junção de matéria orgânica nas bacias de sedimentação.
Rochas sedimentares detríticas:
Coerentes -as rochas coerentes sofrem a compactação e cimentação dos sedimentos das rochas móveis.
As rochas coerentes denominam-se brecha se os calhaus forem angulosos, e conglomerados se os calhaus forem arredondados.
Rochas sedimentares quimiogénicas ou de precipitação química: São rochas que se formam pela precipitação de soluções químicas na bacia de sedimentação.
Dividem-se em:
- Rochas Calcárias;
- Ferruginosas;
- Silicosas (sílex);
- Evaporíticas.
Rochas sedimentares biogénicas ou organogénicas:
São formadas pela junção de matéria orgânica nas bacias de sedimentação.
Rochas sedimentares - formação
As rochas sedimentares resultam da alteração e desgaste duma rocha pré – existente.
Para se formar uma rocha sedimentar é preciso: erosão, transporte, sedimentação, compactação e cimentação.
1. Erosão - Os agentes erosivos actuam nas rochas.
Agentes erosivos: gravidade, vento, temperatura, água (estado sólido e líquido: chuva), gelo, acção dos seres vivos, etc.
2. Transporte - A matéria resultante da erosão vai sofrer movimento, transporte.
Agentes de transporte: vento, água da chuva, gravidade, etc.
3. Sedimentação - Os materiais provenientes da erosão e do transporte acumulam-se, depositam-se em depressões existentes nos mares (bacia de sedimentação).
Bacia de sedimentação: depressão, normalmente, de grandes dimensões que se localiza, essencialmente, nos oceanos. Onde se formam as rochas sedimentares.
4. Compactação - se a erosão continuar, vai existir novo transporte para a bacia. Com a chegada dos novos materiais à bacia de sedimentação os materiais das camadas inferiores da bacia vão sofrer nova pressão, a água que os envolve é obrigada a subir para as camadas superiores, portanto há cada vez menos espaço e água entre eles os materiais ficam então compactados.
5. Cimentação – a água que envolve os grãos fica saturada e os elementos químicos dissolvidos na água precipitam, unindo os grãos uns aos outros formando assim o cimento natural. A rocha passa de móvel a coerente.
Diagénese: conjunto dos 5 fenómenos que levam à formação de uma rocha sedimentar coerente.
Uma rocha sedimentar móvel sofre:
Uma rocha sedimentar coesa ou coerente sofre:
Estas imagens foram tiradas do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/rochassedprop.htm
Para se formar uma rocha sedimentar é preciso: erosão, transporte, sedimentação, compactação e cimentação.
1. Erosão - Os agentes erosivos actuam nas rochas.
Agentes erosivos: gravidade, vento, temperatura, água (estado sólido e líquido: chuva), gelo, acção dos seres vivos, etc.
2. Transporte - A matéria resultante da erosão vai sofrer movimento, transporte.
Agentes de transporte: vento, água da chuva, gravidade, etc.
3. Sedimentação - Os materiais provenientes da erosão e do transporte acumulam-se, depositam-se em depressões existentes nos mares (bacia de sedimentação).
Bacia de sedimentação: depressão, normalmente, de grandes dimensões que se localiza, essencialmente, nos oceanos. Onde se formam as rochas sedimentares.
4. Compactação - se a erosão continuar, vai existir novo transporte para a bacia. Com a chegada dos novos materiais à bacia de sedimentação os materiais das camadas inferiores da bacia vão sofrer nova pressão, a água que os envolve é obrigada a subir para as camadas superiores, portanto há cada vez menos espaço e água entre eles os materiais ficam então compactados.
5. Cimentação – a água que envolve os grãos fica saturada e os elementos químicos dissolvidos na água precipitam, unindo os grãos uns aos outros formando assim o cimento natural. A rocha passa de móvel a coerente.
Diagénese: conjunto dos 5 fenómenos que levam à formação de uma rocha sedimentar coerente.
Uma rocha sedimentar móvel sofre:
- erosão
- transporte
- sedimentação
Uma rocha sedimentar coesa ou coerente sofre:
- erosão
- transporte
- sedimentação
- compactação
- cimentação
Estas imagens foram tiradas do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/rochassedprop.htm
Terça-feira, 5 de Abril de 2011
Classificação das rochas
O gabro é muitas vezes classificado como rocha mesocrata.
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