sábado, 2 de junho de 2012

Vulcanismo submarino




A lava submarina é sempre viscosa pois contém muito gás. A água ao entrar em contacto com a lava transforma-se em vapor de água que vai entrar na lava e incorporar-se nela.














Pillow-lavas (almofadas de lava): formam-se quando a lava entra em contacto com a água do mar e esta arrefece bruscamente. Em cima arrefece e solidifica, mas por baixo, no interior, está líquida e a escorrer, esta por sua vez vai novamente entrar em contacto com a água do mar e arrefecer e assim sucessivamente até deixar de existir lava. Quando a lava arrefece vai formando pequenos relevos que parecem almofadas daí se chamar pillow-lavas.




















As ilhas vulcânicas formam-se pela acumulação do material vulcânico submarino.








Segunda-feira, 17 de Maio de 2010


Vulcanismo atenuado ou secundário

Quando a câmara magmática está activa, esta aquece as rochas que estão à sua volta. A água da chuva infiltra-se e ao entrar em contacto com as rochas mais quentes transforma-se em vapor de água.

Este, porque é um gás, sobe e se existir facilidade na subida irá originar fumarolas.

Se o vapor não conseguir subir de imediato, arrefece e transforma-se em água podendo originar um géiser ou uma nascente termal, dependendo do tipo de reservatório que formar.







Tipos de erupções e de vulcanismos



Erupção efusiva –lava fluida, a erupção é calma, a lava escorre a grandes velocidades (pode atingir os 30 km/h), e as escoadas de lava são longas. Os cones que se formam são baixos e largos e os piroclastos emitidos são grandes.


Este tipo de erupções é típico dos vulcões do Havai e por isso tomam o nome de vulcanismo do tipo: Havaiano








Erupção explosiva - lava viscosa, a erupção é violenta, a lava escorre a pouca velocidade e as escoadas de lava são curtas. Os cones que se formam são altos e estreitos e os piroclastos emitidos são pequenos.


Este tipo de erupção é típico dos vulcões Etna, Vesúvio e tomam o nome de vulcanismo do tipo: Vulcaniano






Erupção muito explosiva ou catastrófica - Erupção com lava muito viscosa. A lava não escorre e acumula-se na cratera formando uma agulha vulcânica. O gás que fica retido na chaminé sai e origina a nuvem ardente. Se existirem piroclastos são as cinzas.



Este tipo de erupção origina o vulcanismo do tipo: Peleano, em homenagem ao vulcão Pelée. É o vulcanismo mais perigoso.







Actividade Vulcânica com períodos de Erupção Efusiva e outros com Erupção explosiva - Existe ainda outro tipo de vulcanismo que é o vulcanismo estromboliano que resulta de uma actividade mista entre o Havaiano e o Vulcaniano. Na actividade vulcânica deste tipo umas vezes emite lava fluida outras lava viscosa. O cone é de tamanho intermédio, nem tão baixo e largo como o havaiano, nem tão alto e estreito como o Vulcaniano.


Este tipo de vulcanismo é uma homenagem ao vulcão Stromboli e por isso toma o nome de vulcanismo do tipo: Estroboliano







Aqui está um quadro resumo do vulcanismo:




Domingo, 16 de Maio de 2010


Materiais vulcânicos

Existem três tipos de materiais vulcânicos:

  • Sólidos

  • Gasosos

  • Líquidos
Materiais vulcânicos gasosos

Os vulcões emitem muitos tipos de gases mas os mais abundantes são: vapor de água, vapores com enxofre e dióxido de carbono.

Materiais vulcânicos sólidos

Piroclastos:
piro - fogo
clastos - fragmentos

São produtos do vulcão sólidos. Os piroclastos classificam-se relativamente ao seu tamanho em: cinzas, areias, lapilli e bombas vulcânicas. Formam-se a partir da separação da lava quando sai da cratera. Estes fragmentos quando aterram no cone vulcânico já estão no estado sólido.



Classificação de piroclastos:

  • Cinzas vulcânicas – até 2mm

  • Areias vulcânicas – 2 a 5mm

  • Lapilli ou bagacina – 5mm a 5cm

  • Bombas vulcânicas ou blocos – maior que 5cm
Obsidiana:

Vidro vulcânico formado a partir arrefecimento brusco da lava.



Brecha vulcânica: rocha formada a partir de fragmentos arrancados à chaminé vulcânica pela subida da lava.



Pedra-pomes :
É uma rocha muito porosa, tornando-se muito leve por consequência, resulta do arrefecimento da lava com muito gás. À superfície da lava forma-se uma espécie de espuma (gás contido), e a rocha solidifica, o gás vais saindo quando a rocha está a arrefecer, “esburacando-a”. É a única rocha que bóia.



Materias vulcânicos líquidos

Lava – provém do magma, que, ao subir, perde gás e temperatura, tornando-se líquida e escorre pela cratera vulcânica.

Tipos de lava



Lava fluida – Lava com pouco gás, muito líquida e com temperaturas elevadas, ao sair da cratera escorre com muita facilidade formando longas escoadas de lava. Origina cones baixos e largos. Os piroclastos são grandes(bombas e Lapilli). Chama-se a esta lava encordoada ou pahoehoe.

Curiosidade: Pahoehoe é uma palavra havaiana para designar lava fluida, típica dos vulcões do Havai.




Lava viscosa – Lava com muito gás, menos líquida que a anterior e com temperaturas menos elevadas, ao sair da cratera escorre com dificuldade formando curtas escoadas de lava. Origina cones altos e estreitos. Os piroclastos são pequenos (cinzas, areias e Lapilli).
Chama-se a esta lava escoriácea ou Aa.



Lava muito viscosa – Lava com muito gás, quase sólida e com temperaturas menos elevadas que a anterior, ao sair da cratera não escorre, acumula-se formando uma espécie de rolha, originando a agulha vulcânica. O gás como não pode sair acumula-se na chaminé e ao sair pode explodir a agulha vulcânica dando origem à nuvem ardente. Os piroclastos se forem emitidos são as cinzas vulcânicas.

Agulha vulcânica – edifício formado a partir da acumulação da lava muito viscosa. Devido ao tipo de lava a agulha é frágil e se a nuvem não a destruir os agentes erosivos rapidamente o fazem.

Curiosidade: Os Cravo , um casal de cientistas que se dedicavam a tirarem fotografias a vulcões, morreram numa nuvem ardente.

Domingo, 21 de Março de 2010


Estrutura de um vulcão

Aqui está a estrutura de um vulcão:

UNIVERSO

A história da Astronomia





Os primeiros cientistas foram os homens primitivos que usavam a ciência para construir os seus utensílios e usavam a força da gravidade, sem saberem, para construírem as Antas.
















Século III - IVa.C






O primeiro cientista que se destacou na história da astronomia foi Aristóteles um grande filósofo e também conselheiro do rei, Aristóteles desenvolveu a teoria de que a Terra estava no centro do Universo sem se mexer e todos os astros giravam sobre ela(teoria Geocêntrica).


Ele dizia que estes astros estavam seguros por 55 bolas de cristal, ele também acreditava que a vida acima da lua era perfeita e que a Terra era redonda.


A teoria dele foi aceite.


















Aristarco contemporâneo de Aristóteles defendeu a teoria a teoria Heliocêntrica em que o Sol estava no centro do Universo e a Terra girava em torno dele assim como os restantes astros. Mas apesar de tudo Aristarco não conseguiu provar a sua teoria.




















Século II - III a.C








Ptolomeu foi um cientista grego que veio confirmar a teoria geocêntrica de Aristóteles completando-a explicando as fases da lua e o brilho dos planetas.




























A seguir apareceu Eratóstenes que foi um matemático e astrónomo grego que descobriu o perímetro da Terra.




















Século XV - XVI






Já mais adiante na história veio Nicolau Copérnico que pegou nos cálculos de Aristarco e confirmou a teoria Heliocêntrica, mas que provou com outros cálculos.


No entanto Copérnico não chegou a revelar a sua teoria, talvez por ser uma frade e o seu tio ser bispo e ele não querer envergonhar a igreja católica.














Século XVI-XVII







Galileu Galilei inventou o primeiro telescópio e observando asfases da Lua e de Vénus, concluiu o mesmo que Copérnico: O Sol está no centro do Universo.


Apesar de ter divulgado a sua teoria foi obrigado a negá-la para a Inquisição não o matar.
























Johannes Keppler descobriu que as órbitas dos planetas eram elípticas, comprovando assim, as diferenças de brilho dos planetas.












Século XVIII







A seguir veio Isaac Newton que descobriu a força gravitacional que contribuiu para a explicação das velocidades de planetas que giravam em torno do Sol (mais rápidos os que estão perto dele e mais lentos os que estão longe).














Século XIX - XX









Quase no fim aparece Albert Einsten que deu a noção do Universo infinito e descobriu a teoria da relatividade.

E=mc2











Século XXI




Hoje em dia já existem telescópios que nos ermitem observar o céu e que nos dão inormações muito importantes.

Sondas e telescópios espaciais.

Domingo, 25 de Outubro de 2009


A Hierarquia do Universo

Aqui está uma imagem explicativa da hierquia do Universo.


E aqui estão os exemplos em relação a nós:


Estrelas - Sol

Plantas principais - Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno

Planetas anões - Plutão, Sedna

Planetas secundários - Lua

Asteróides - Cintura interna

Meteoros, meteoritos - Alandroal

Cometas - Halley

Sábado, 24 de Outubro de 2009


A formação da Terra

Aqui está um pequeno video sobre a formação da Terra!

Supernova (imagem)


O Sistema Solar teve origem numa Supernova. A Supenova acontece quando uma estrela explode. Então o material da Supernova começa a grupar-se em núcleos de massa. Um desses grupos irá originar o Sistema Solar. O núcleo começou a rodar. A bola começa a achatar e algum desse material é lançado para o espaço. Originando os restantes astros do Sistema Solar. A massa central deu origem ao Sol e os restantes astros ficaram a gravitar à volta do Sol.

Nota: Esta imagem foi retirada do site:
http://www.istockphoto.com/stock-photo-241043-supernova.php

Supernova

Vejam a explosão de uma estrela e a Supernova!

Big Bang

Aqui está a Teoria da Formação do UNIVERSO!


Big Bang (imagem)


O Big Bang foi uma grande explosão que deu origem ao Universo! Tudo começou com uma pequena bola feita de minúsculas partículas, a certa altura as partículas ficaram instáveis, as temperaturas aqueceram e então deu-se o BIG BANG! Uma grande explosão que originou várias reacções químicas.

300 000 anos mais tarde essas reacções foram-se transformando nos dois elementos químicos mais simples do Universo: o hélio (He) e o hidrogénio (H) que se juntaram e formaram mais elementos químicos que se juntaram e por sua vez deram origem a mais elementos químicos e assim sucessivamente...

Estas junções formaram proto-estrelas, que depois criaram estrelas, que depois se tornaram proto-galáxias que criaram galáxias e sempre assim...

E assim surgiu o UNIVERSO!!!

DERIVA CONTINENTAL

Teoria da deriva continental

A teoria da deriva continental diz que hà muitos milhões de anos todos os continentes estavam unidos num supercontinente chamado Pangeia que estava rodeado por um superoceano chamado Pantalassa.



Quem propôs esta teoria foi Alfred Wegner que para a provar apresentou 3 dados:
- Dados Geográficos: ele mostra que a América do Sul e a África encaixam perfeitamente.

-Dados Petrológicos: na América do Sul e na África as rochas são iguais na composição e de igual idade.

-Dados Paleontológicos: encontrou nos litorais da América do Sul e na África fósseis com a mesma idade e de igual composição.

No entanto, a sua teoria não foi logo aceite porque ele era um geólogo e a comunidade ciêntifica só aceitava teorias vindas de cientistas, além disso não se sabia qual era o movimento que afastava os continentes, hoje sabe-se que são as correntes de convecção do magma.


Alfred Wegner

Segundo a sua teoria os continentes andam há deriva e daqui a milhões de anos voltaram a juntar-se num só supercontinente.

TEMPO GEOLOGICO

Tempo Geológico

Aqui está uma tabela de resumo sobre o tempo geológico.


TECTONICA DE PLACAS

Tectónica de placas

A Terra está dividida em muitas placas estas cada vez se vão separando mais. As principais placas são:
- Placa Norte-Americana;
- Placa Sul-Americana;
- Placa Africana;
- Placa Euro-Asiática;
- Placa Indiana ou Indo Australiana;
- Placa do Pacífico;
- Placa Antártica.

Os vulcões e os sismos, estão, na sua maioria concentrados nas regiões que limitam os continentes, ao longo das cadeias montanhosas, ou nos oceanos (nas dorsais-oceânicas).

Placas tectónicas e vulcões activos

Mais de metade dos vulcões activos, acima do nível do mar, situam-se no Oceano Pacífico no chamado "Anel do Fogo" é uma faixa circum-pacífica que se estende para Norte ao longo das cordilheiras norte-americanas, passa pelas ilhas Aleutas e prossegue para Sul passando pelo Japão, as Filipinas até à Nova Zelândia.


Anel de fogo

SISTEMA DIGESTIVO II

Fisiologia do Sistema Digestivo

Enzimas Digestivas:
As enzimas digestivas são proteínas com propriedades especiais que auxiliam o desdobramento de nutrientes complexos em mais simples, para que possam ser absorvidos pelo organismo, intervindo na digestão química.

Propriedades das enzimas:
São biocatalizadoras – como são orgânicas aceleram as reações da digestão e não se gastam tão rapidamente.
São específicas – só atuam em determinada substância, o Substrato. Funcionam como o modelo chave-fechadura.

São sensíveis ao pH e à temperatura do meio:
                                                                        -pH neutro – boca
• pH – o aparelho digestivo possuí três pHs: -pH ácido – estômago
                                                                       -pH alcalino - intestino

Uma enzima preparada para funcionar em pH neutro só funciona neste meio. Quando o meio se altera, a enzima é destruída.

                                                   - muito baixa – enzimas inativas.
• Temperatura: - muito elevada – enzimas destruídas.
                                                   - ideal (tª normal do nosso corpo) – velocidade de separação de moléculas rápida.

Digestão: Digestão – conjunto de processos físicos e químicos que originam a simplificação de macro moléculas em micro moléculas.

Boca
Processo físico – mastigação: os alimentos são rasgados e triturados através dos dentes, línguas.
Processo químico – ensalivação: mistura dos alimentos com a saliva através da língua e glândulas salivares

Saliva = água + amílase salivar (atua em meio neutro)

A amílase salivar desdobra o amido (polissacarídeo) em maltose (dissacarídeo)

A mastigação e a ensalivação originam o bolo alimentar.




Deglutição – alimentos prontos a serem ingeridos. • Língua – levanta e empurra o bolo alimentar para trás. • Véu do paladar – levanta e tapa a comunicação com as fossas nasais. • Bolo alimentar – desce para a faringe • Epiglote – tapa a comunicação com o aparelho respiratório

Esófago
Continuação da digestão química que ocorreu na boca.
Processo Físico – contração das paredes musculadas, movimentos peristálticos, o bolo alimentar é empurrado para o estômago.

Estômago
Ao chegar ao estômago o esfíncter pilórico fecha, o cárdico abre e o bolo alimentar caí e fica armazenado no estômago. O esfíncter cárdico fecha, começam os processos. P

rocesso físico – os músculos das paredes do estômago contraem originando uma onda peristáltica (dura 20 segundos), estes movimentos facilitam o contacto do bolo com o suco gástrico.
Processo químico – as glândulas gástricas lançam o suco gástrico que é constituído por enzimas e ácido clorídrico. Este é fundamental porque:
- Mata as bactérias nocivas ao organismo.
- Constitui o pH ideal para a atuação das enzimas.
- Contém as enzimas.

As enzimas são a pepsina e a lipáse gástrica.

A lipáse gástrica desdobra os lípidos em 3 ácidos gordos e em glicerol.
A pepsina desdobra as proteínas em polipeptídeos.

Passagem do estômago para o duodeno: os dois tipos de digestão transformam o bolo alimentar em quimo (mistura homogénea esbranquiçada) que passa em jatos intermitentes através do piloro para o duodeno.

Intestino Delgado
Processo físico – movimentos peristálticos
Processo químico – atuação das enzimas do suco intestinal, suco pancreático e bílis no quimo.

A bílis, produzida pelo fígado, separa a gordura em porções mais pequenas com a ajuda da lipáse pancreática.

Suco pancreático:
A amílase pancreática desdobra o amido em maltose (2).
A lípase pancreática desdobra os lípidos em 3 ácidos gordos e em glicerol.
A tripsina desdobra os polipeptídeos em dipeptídeos.

Suco intestinal:
Atacam os Glúcidos
A lactase desdobra a lactose em glicose + galactose.
A sacarase desdobra a sacarose em glicose + levulose.
A maltase desdobra a maltose em glicose + glicose.

Atacam os Prótidos
A erepsina desdobra os dipeptídeos em aminoácidos.

A digestão do intestino delgado termina quando o quimo passa a quilo.

Quadro síntese das enzimas que atuam no processo químico da digestão:

Intestino Grosso
A água e o sal são absorvidos no intestino grosso.
Produção de vitamina K e B12 por ação das bactérias.

Vai ser retirada água e as vitaminas K e B12 ao aos restos não digeridos e o quilo passa a fezes.

Absorção: A absorção ocorre, essencialmente, ao nível do intestino delgado.
É nas vilosidades intestinais que 90% dos nutrientes são absorvidos:
• Canal quilífero (amarelo na figura) – lípidos (ácidos gordos + glicerol) e vitaminas lipossolúveis são absorvidos.
• Vasos sanguíneos (vermelho e azul na figura) - água, sais minerais, vitaminas hidrossolúveis, aminoácidos e glicose são absorvidos.

No intestino grosso dá-se a fabricação das vitaminas K e B12, a partir do resto das substâncias que o nosso organismo não utilizou.

No estômago e esófago podem ser absorvidos todos os nutrientes no seu estado simples (água, vitaminas hidrossolúveis, glicose, álcool, etc.)

As restantes substâncias do quilo não aproveitadas irão constituir as fezes que sairão para o exterior através da defecação.

Domingo, 18 de Março de 2012


Morfologia do Sistema Digestivo

Fenómenos que ocorrem no sistema digestivo

Ingestão- É o ato de colocar alimentos na boca.
Digestão – É o conjunto de processos físicos e químicos que origina a simplificação de macromoléculas em micromoléculas de forma a serem absorvidas para o sangue e para a linfa?
Absorção- É a passagem das micromoléculas para o meio interno (sangue e linfa). O sistema digestivo é considerado um meio externo.
Defecação- É a eliminação das substâncias não digeridas e tóxicas para o meio externo através das fezes pelo ânus.

O sistema digestivo divide-se em:
Tubo digestivo: boca, faringe, esófago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, recto e ânus.
Órgãos anexos: língua, dentes, glândulas salivares, fígado e pâncreas.

Morfologia do Tubo Digestivo

Boca- É um orifício e localiza-se na parte anterior da cabeça, central e inferior. Está revestida lateralmente pelas bochechas, posteriormente pelo véu do paladar, inferiormente pela língua e maxilar inferior, superiormente pela abóbada palatina e maxilar superior.

Anterior – lábios
Lateral – bochechas
Inferior – maxilar inferior e língua
Superior – maxilar superior e abóbada palatina
Posterior – véu do paladar

Faringe- É um orifício e localiza-se na cabeça entre a boca (superior) e o esófago (inferior). Faz a transição entre dois aparelhos, o digestivo e o respiratório, através da epiglote que tapa a comunicação com um aparelho quando está a usar o outro.

Esófago- É um tubo e localiza-se na cavidade torácica central entre a faringe (superior) e o estômago (inferior), encontra-se na parte posterior à traqueia. É um tuno com cerca de 15cm revestido por paredes musculadas para realizar movimentos peristálticos.

Estômago- É um saco que se localiza na cavidade abdominal central, ligeiramente inclinado para a direita. Está limitado superiormente pelo esófago, inferiormente pelo intestino delgado, lateralmente pelo coração e ainda por dois esfíncteres (músculos circulares que controlam orifícios), o esfíncter superior designa-se por cárdico e reveste a cárdia, o inferior designa-se por pilórico e reveste o piloro (orifício de saída). Quando está cheio tem a forma de um “J” e tem capacidade para 1,5l. As suas paredes são musculadas, por cima dos músculos existe a mucosa que segrega o suco protetor do ácido do estômago, por cima das mucosas existem as glândulas gástricas que segregam o suco gástrico.



Intestino delgado - É um tubo com cerca de 7,5m e 2,5cm de espessura. Localiza-se na cavidade abdominal. Limitado superiormente pelo estômago e inferiormente pelo intestino grosso. Está dividido em duas porções distintas:
• O duodeno - primeiros 25cm retilíneos
• O jejuno-íleo – encontra-se dobrado e “enrolado” em si e tem cerca de 7,25m.
O intestino delgado é constituído por músculos, por cima destes existem umas pregas que servem para aumentar a superfície do intestino, chamam-se válvulas coniventes, por cima destas válvulas existem as vilosidades intestinais, tem forma de dedo e servem para a absorção e digestão. Entre as vilosidades encontram-se as glândulas intestinais que segregam o suco intestinal. É nas glândulas intestinais que se encontra o canal quilífero ou linfático (circulam os ácidos gordos, o glicerol e as vitaminas lipossolúveis) e os capilares (circulam os aminoácidos, os monossacarídeos, as vitaminas hidrossolúveis, a água e os sais minerais).



Intestino grosso- É um tubo com cerca de 1,5m, localiza-se na cavidade abdominal, parte externa do intestino delgado, e divide-se em quatro cólones: ascendente, transverso, sigmóide e descendente. O cólon ascendente inicia-se num saco designado por ceco ou cego, onde se encontra a apêndice, o contacto do intestino delgado com o grosso faz-se através da válvula íleo-cecal. As paredes do intestino são musculadas.


Esta imagem foi tirada do site:
www.fisiologia.kit.net

Recto – Porção retilínea de 10 a 12 cm onde se armazenam as fezes, localiza-se na parte inferior da cavidade abdominal, limitado pelo cólon sigmóide e pelo ânus.

Ânus - Orifício limitado pelo recto. Faz o contacto com o meio externo, está constituído por dois esfíncteres chamados de esfíncteres anais e localiza-se na parte inferior da cavidade abdominal.

Estas imagens foram tiradas do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/nono/morfologiadigestivo.html

Morfologia dos Órgãos Anexos

Língua – músculo que se localiza na boca, está revestido por numerosas papilas gustativas que detetam 4 sabores: salgado, doce, amargo e ácido.

Glândulas salivares – localizam-se na cabeça e existem 3 pares:
• Parótidas – localizam-se perto dos ouvidos. É um saco que “guarda” a saliva e possuí forma indefinida.
• Sub-linguais – localizam-se por baixo da língua, parte anterior.
• Sub-maxilares – localizam-se debaixo do maxilar inferior, parte posterior. Segregam a saliva.

Dentes – localizam-se nos maxilares. A parte exterior do dente é constituída por:
• Coroa – parte externa à gengiva.
• Raiz – parte interna à gengiva.
• Colo – linha que separa a coroa da raiz.
Alvéolo dentário – orifício no maxilar onde a raiz se encontra encaixada.
Cimento – liga o alvéolo à raiz.

A parte interna do dente é constituída por camadas:

• Esmalte – camada mais externa, protege a coroa. É a parte mais dura do corpo humano e é constituída por flúor e cálcio.
• Dentina ou marfim – estrutura do dente (semelhante ao osso).
• Polpa dentária – parte mole irrigada por vasos sanguíneos e um nervo que tem vários canais que dão sensibilidade. É a parte que dá vida ao dente e encontra-se dentro da dentina. Quando se desvitaliza um dente injecta-se uma espécie de lixívia que mata o nervo.

Existem 4 tipos de dentes que têm funções diferentes:
Fígado – é o órgão mais volumoso e complexo do corpo humano, pesa cerca de 1,5kg. Localiza-se na cavidade abdominal, parte superior direita, ao lado do estômago. Tem forma de chapéu. Segrega a bílis que separa as gorduras e é armazenada na vesícula biliar. O canal hepático (principal) transporta a bílis até ao canal cístico que transporta a bílis para a vesícula biliar. Quando a bílis é necessária, sai da vesícula biliar, passa para o canal colédoco e desagua no duodeno.
Pâncreas – encontra-se entalado entre o estômago e o intestino delgado, na cavidade abdominal superior. É achatado e tem forma de folha. Segrega o suco pancreático que é conduzido para o duodeno através do canal pancreático que desagua no canal colédoco e desagua juntamente com a bílis no duodeno.
As imagens relativas aos órgãos anexos foram retiradas dos seguintes sites: www.pt.wikipedia.org www.juntadeandalucia.es www.umm.edu http://ciencias3c.cvg.com.pt/nono/morfologiadigestivo.html

Leis e Roda dos Alimentos

Leis alimentares
Alimentação racional - é uma alimentação que se baseia nas 4 leis da alimentação: devemos ingerir de todos os alimentos tendo em conta a proporção adequada à nossa atividade e bem-estar físico.

Lei da Quantidade- Devemos ingerir nutrientes em quantidade suficiente para suprir as nossas necessidades.

Lei da Qualidade- Devemos ingerir uma grande variedade de alimentos, diversificando-os.

Lei da Adequação- Devemos ingerir alimentos e nutrientes adequados à:
• Idade: quanto mais jovens somos mais calorias precisamos.
• Sexo: as mulheres e os homens têm necessidades energéticas diferentes.
• Atividade física: quanto mais esforço físico fazemos mais calorias precisamos de ingerir.
• Estado de saúde: os anémicos, pessoas com diabetes, ou outro tipo de doença precisam de outro nutrientes e alimentos que as pessoas saudáveis.

Lei da Harmonia- Esta lei junta todas as outras acrescentando: devemos ingerir de todos os nutrientes na proporção da roda dos alimentos.
Ou seja, devemos ingerir alimentos em quantidade suficiente, variando o tipo de alimento, de acordo com a idade, sexo, tipo de atividade, estado de saúde e em proporção com a roda dos alimentos.


Roda dos alimentos

A Roda dos alimentos é composta por 7 grupos de alimentos de diferentes porções e é formada pelas leis alimentares.

Porção – quantidade de comida estabelecida por cada pessoa.



A água está em todos os sectores, estando, por isso, no meio. A água é imprescindível e é necessário que se beba em abundância diariamente.



Esta imagem foi tirada do site:
http://ciencias3c.cvg.com.pt/nono/roda.html

Cálculo do Índice de Massa Corporal

IMC = Peso/ Altura2

Qual é a necessidade diária de energia do corpo?
Cada indivíduo gasta uma certa quantidade de energia básica, mais a energia extra para atividades físicas.

Gasto energético básico:
Para cada kg de peso são necessários 1,3 kcal para cada hora.
(Ex: uma pessoa que pesa 65kg precisaria 1,3 x 24 horas x 65 kg por dia)

Gasto energético Ativo - Para cada kg de peso são necessários 1,5 kcal para cada hora.
Gasto energético Atlético - Para cada kg de peso são necessários 1,6 kcal para cada hora.

Combustível energético
50-60% Glúcidos (açúcar, batata, pães e bolos)
20-25% Lípidos (óleo, azeite, banha)
10-15% Proteína (ovos, leite, carne, peixes, etc.)

Valor Calórico dos Alimentos

Só os nutrientes energéticos é que fornecem calorias (lípidos, glúcidos e prótidos).


Caloria - quantidade de energia necessária para que 1litro de água aumente um grau centígrado.

A energia total diária divide-se em 4 parcelas:
Metabolismo basal – energia necessária despender para estarmos em estado de gasto mínimo de energia.
Energia gasta na função digestiva – durante a digestão
Energia gasta na manutenção da temperatura do corpo – regulação do corpo
Energia gasta na atividade física – exercício

Quinta-feira, 9 de Fevereiro de 2012


Nutrientes

Prótidos

O principal elemento químico dos prótidos é o azoto.

Moléculas:
A molécula mais simples dos prótidos é o aminoácido.
Duas moléculas simples formam os dipeptídeos.
Mais de duas e menos de 100 a.a formam os polipeptídeos.
Mais de 100 a.a formam as proteínas.

Os aminoácidos são 20, mas existem 8 que o homem não consegue fabricar. Chamamos a estes aminoácidos essenciais.

Sendo assim temos que ir buscar os aminoácidos em falta aos alimentos.
• -As proteínas que contêm todos os a.a essenciais chamam-se proteínas completas, as proteínas sem os 8 a.a essenciais, chamam-se proteínas incompletas.


Proteína Incompleta

• -Quando as proporções dos a.a essenciais das proteínas completas são mais ou menos proporcionais, ou seja, são adequadas ao organismo, chamam-se proteínas completas equilibradas, ex. de alimentos: fígado, leite e ovos.


Proteína Completa Equilibrada

• Se proporções dos aa essenciais das proteínas completas não são mais ou menos proporcionais, ou seja, não são adequadas ao organismo, chamam-se proteínas completas desequilibradas, ex. de alimentos: cereais, peixe, carne.


Proteína Completa Desequilibrada


Função principal: estrutural ou plástica
Função secundária: energética motora (em caso de deficiência de lípidos e glúcidos)

Importância
Carência: Kwashiorkor (impede o desenvolvimento físico e mental).


Excesso: Gota, reumatismo, acidentes cardio-vasculares.

legenda: Gota

Glúcidos, Glícidos ou Hidratos de Carbono

Moléculas:

Os glícidos fornecem cerca de 65% da energia que consumimos diariamente. Esta é a motora.
• Molécula mais simples - Monossacarídeo.
Ex: Glicose (mel), Frutose (fruta), Galactose (leite).

• Duas moléculas simples formam os dissacarídeos.
Ex: Sacarose (açúcar).

• Mais de duas formam os polissacarídeos.
Ex: Amido (batata, massa, pão), Celulose (vegetais, cereais – fibras vegetais).

Quanto mais complexa é a molécula de açúcar menos doce e mais saudável ela é.
Durante a digestão o polissacarídeo vai-se dividindo em dissacarídeo, que por sua vez se divide em monossacarídeo.

Função principal: energia motora.
Função secundária: estrutural (em caso de excesso de glúcidos estes são transformados em gordura).

As fibras vegetais são glúcidos que não são digeridos pelo organismo, elas provocam um aumento no volume das fezes porque incham na presença de água, assim quando vamos defecar as fibras incham e impedem a água tóxica de voltar a ser absorvida, regulando assim, o trânsito intestinal. São glúcidos com uma função diferente: reguladores

Importância:

Carência: Hipoglicemia (falta de açúcar)
Excesso: cáries dentárias, obesidade, problemas cardio-vasculares, tensão alta, diabetes originados por hiperglicémia. Os diabetes são uma doença genética que afecta a visão, os órgãos e cicatrização de cortes.


Lípidos

Moléculas:

Os lípidos possuem apenas uma molécula. Esta possui três átomos de ácidos gordos ligados a um de álcool (o glicerol).


Gordura vegetal polimsaturada


Gordura vegetal saturada


Gordura animal polisaturada

• É por a gordura animal estar toda interligada que esta é mais difícil de digerir.
• Na infância devemos ingerir a mesma quantidade de gordura animal e vegetal (50% cada).
• Na fase adulta a percentagem de gordura vegetal deve ser cerca de 67% e animal 33%.

Propriedades:
-Os lípidos são insolúveis em água (uma vez que só se dissolvem em gorduras), formando emulsões. Uma emulsão é uma mistura de dois líquidos (um liquido gorduroso com uma substância) no qual um se encontra no meio do outro sob a forma de gotas.

As emulsões podem ser:
Emulsão instável (as bolhas vem á superfície)


Emulsão estável (as bolhas não vem á superfície)


-Quando as gotas se juntam diz-se que a emulsão é instável, quando se conservam distribuídas por algum tempo diz-se que a emulsão é estável.
-As gorduras vegetais são líquidas à temperatura ambiente, as gorduras animais são sólidas à temperatura ambiente.
-As gorduras deixam nódoas.
-As gorduras animais são saturadas, as vegetais são insaturadas ou polinsaturadas.
-Devemos ingerir cerca de 67% de gordura vegetal e 33% de gordura animal.

Função principal: energia calorífica
Função secundária: Plástica ou estrutural, quando existe excesso de lípidos, estes vão ser armazenados sob a forma de gordura.

Representam cerca de 20 a 30% da energia necessária diária. Como são substâncias isoladoras protegem-nos do frio.

Importância
Carência: envelhecimento da pele e dificuldades de concentração.
Excesso: obesidade origina problemas cardio-vasculares, diabetes está associada ao excesso de açúcar e este ao excesso de lípidos. A aterosclerose são placas de gordura que andam na corrente sanguínea e se agarram às artérias e veias.

Exemplos de alimentos: manteiga, banha, azeite, noz.

Água

Molécula: hidrogénio e oxigénio.

Funções: constitui o meio intra e extra-celular, local onde se realizam as reacções bioquímicas. É de importância vital para o bom funcionamento e estabilidade do organismo:
-Mantém o equilíbrio bioquímico (reacções bio-químicas).
-Mantém a temperatura do corpo, através da transpiração;
- Expele as substâncias tóxicas do corpo, através da urina;
- Constitui os fluidos circulatórios do organismo (sangue e linfa).
- Cerca de 65 a 70% do nosso corpo é água.

O nosso organismo necessita de cerca de 1,5 l de água por dia porque esta está sempre a ser renovada.

Importância
Excesso: não há
Carência: desidratação, infecção urinária.

Vitaminas

Molécula: orgânicas compostas por Hidrogénio, Carbono e Oxigénio.

A vitamina foi um dos primeiros nutriente a ser descoberto, daí o nome substância que dá vida.

Classificam-se por letras: A, complexo vitamínico B; C; D; E e K.

Dividem-se em:
Hidrossolúveis se são solúveis em água: B, C e PP(B3) (protecção da placa)
Lipossolúveis se se dissolverem em lípidos: A, D, E e K.

 Umas são estáveis às variações de temperatura, as termoestáveis (B2,D e E), outras são sensíveis à temperatura, termolábeis (A, B e C).

Função: reguladoras, asseguram o bom funcionamento de todo o organismo.
Excesso de vitaminas - Hipervitaminoses
Carência de vitaminas - Avitaminoses





Sais Minerais

Constituição:
- São inorgânicos.
- Estão presentes na água.

Função principal: reguladores
Função secundária: estrutural (ossos e dentes)

Importância
Cálcio - dar estrutura aos ossos e dentes.
Carência - fraqueza óssea e cáries
Excesso – cálculos (pedras) renais e biliares, fraqueza óssea.

Flúor – dar estrutura aos dentes. Forma o esmalte, a camada mais dura do dente.
Carência - cáries dentárias
Excesso – provoca manchas nos dentes.

Ferro – dá estrutura á hemoglobina. Regula a quantidade de oxigénio no sangue.
Carência - Anemia
Excesso – não há, quanto muito provoca uma coloração da pele mais escura.

Sódio – em conjunto com o cloro forma o sal (cloreto de sódio), regula as reacções bioquímicas uma vez que estas ocorrem na presença de água salgada. Em conjunto com o sódio permite a transmissão de impulsos nervosos.
Carência - deficiências nas reacções bioquímicas e na transmissão de impulsos nervosos.
Excesso - em conjunto com excesso de cloro contribui para a pressão arterial alta, uma vez que espessa o sangue.

Cloro – em conjunto com o hidrogénio forma o ácido clorídrico que regula a digestão.
Carência - problemas na digestão. Deficiências nas reacções bioquímicas.
Excesso - excesso de ácido no estômago corrói as paredes do estômago provocando úlceras gástricas. Tensão arterial elevada.

Potássio - importante em conjunto com o sódio na transmissão de impulsos nervosos e com o magnésio para os músculos.
Carência - deficiências na transmissão de impulsos nervosos e fraqueza muscular.
Excesso - não há.

Magnésio – importante para os músculos e actividade cerebral.
Carência - fraqueza muscular provocando cãibras. Problemas de memorização.
Excesso - não há.

Iodo - Regula a glândula tiróide. Esta regula a altura e a 1ª menstruação.
Carência – hipotiroidísmo, mau funcionamento da tiróide, Bócio e Cretinismo.
Excesso – hipertiroidísmo

Alimentos:
Iodo - alimentos marinhos: peixe, marisco, algas
Ferro - carnes vermelhas, espinafres e agriões
Magnésio - nozes e peixe azul
Potássio - banana, batata, frutos secos
Cálcio - lacticínios
Sódio - vegetais
Cloro - águas
Fósforo - acompanha todos os alimentos ricos em proteínas

As imagens foram tiradas dos seguintes sites:
www.showbarbarus.blogspot.com
http://ciencias3c.cvg.com.pt/nono/nutrientes.html

Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2012


Alimentos e Nutrientes

Como seres heterotróficos, nós obtemos energia através dos alimentos.
Alimentos – são constituídos por substâncias nutritivas que satisfazem as necessidades do nosso organismo.
Nutrientes - são substâncias que estão contidas nos alimentos.

Tipos de necessidades do nosso organismo:
• Manter a temperatura do corpo a 36,5º C, seja Verão ou Inverno;
• Há necessidade de repor os líquidos que se perdem através da transpiração, da urina e da respiração que se faz com o exercício físico.
Os alimentos contêm substâncias idênticas às que entram na composição do organismo humano, sendo elas: a água, os sais minerais, as vitaminas, os glícidos, os lípidos e os prótidos. Estas substâncias denominam-se por nutrientes.
Os nutrientes podem ser caracterizados pela sua função e pela sua natureza:

Natureza



Função

Quarta-feira, 18 de Janeiro de 2012


Factores que influenciam a alimentação

Aqui está uma tabela com os factores que influenciam a alimentação.


História da Alimentação

Ao longo da sua história a alimentação sofreu várias transformações, denominadas de revoluções.

O homem nómada, bem como todos os animais, não sabia nada acerca da alimentação, no entanto o seu instinto levou-o a consumir os alimentos certos. Comia os frutos das árvores, caçava e pescava. Tinha uma alimentação equilibrada. Quando o homem se tornou sedentário, começou a domesticar animais ou a plantar os seus alimentos. No entanto, a alimentação tornou-se desequilibrada porque nalguns locais e sociedades o homem alimentava-se à base de cereais, noutros de peixe, noutros dos animais e leite que produziam e noutros de fruta, não diversificando os alimentos.



Quando o homem começa a trocar os alimentos entre si a alimentação torna-se equilibrada.



Então dá-se a invenção da moeda e a alimentação torna-se desequilibrada. Aos poucos e poucos o homem via perdendo os seus instintos alimentares e começa a comer o que fica mais perto e mais barato.



Na actualidade, a maior parte dos homens não tem uma alimentação equilibrada porque, uns não podem comprar os alimentos que necessitam, e outros não sabem fazer uma escolha acertada. Para o ser humano ter saúde é necessário que aprenda quais os alimentos que deve escolher para ter uma alimentação equilibrada.